COMO REALIZAR A REANIMAÇÃO NEONATAL DE EMERGÊNCIA NA SALA DE PARTO

Autores

  • Délio Tiago Martins Malaquias
  • Juliana Fontes Beltran Paschoal
  • Laura Yurico Mizuno
  • Rafael Pinheiro do Nascimento
  • Kauan Santos Amorim de Oliveira
  • Mariane Capeletti Alkamin
  • Jordana Duarte Pinto
  • Gabriel Queiroz Sabbag
  • Giovana Casarini Yamashiro
  • Nathalia de Castro Fraga
  • Daniella Campos Furtado
  • Aline Cristina Couto da Silva
  • Ellen Cristina Rodrigues Ferraz Barros
  • Érica Miriam Fernandes Miranda Vão
  • José Carlos Ferreira da Silva
  • Gabriel Vieira Rodrigues
  • Samantha Regina Galo Sanches
  • Ana Carolina Vicensio
  • Fernando Pellegrini Ferraz
  • Thalita Pinheiro Morel Alineri
  • Thiago Augusto Rochetti Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.56238/isevmjv4n1-001

Palavras-chave:

Reanimação Neonatal, Protocolo de ressuscitação, Formação, Morbimortalidade Neonatal, Cuidados com o recém-nascido

Resumo

A reanimação neonatal é uma intervenção essencial para garantir a sobrevida e minimizar as complicações em recém-nascidos que enfrentam dificuldades na transição da vida intrauterina para a extrauterina. Aproximadamente 10% dos recém-nascidos requerem algum nível de assistência respiratória ao nascer e cerca de 1% precisa de medidas avançadas de ressuscitação. A ressuscitação bem conduzida, baseada em protocolos claros e na rápida identificação de sinais clínicos, reduz significativamente a morbidade e mortalidade neonatal, prevenindo danos neurológicos e melhorando os resultados a longo prazo. O sucesso da reanimação neonatal depende de etapas estruturadas, como aquecimento e posicionamento do recém-nascido, ventilação eficaz, compressões torácicas e, em casos mais graves, administração de medicamentos. Além disso, o monitoramento contínuo dos sinais vitais e o manejo pós-ressuscitação são cruciais para estabilizar o bebê e prevenir complicações futuras. A aplicação de diretrizes baseadas em evidências, como as recomendadas pela Academia Americana de Pediatria (AAP) e pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é indispensável para garantir intervenções padronizadas e eficazes. A formação contínua da equipa de saúde, através de formações regulares e simulações práticas, é uma componente essencial para melhorar o desempenho em situações de emergência. A padronização de protocolos nos hospitais e a integração de equipes multidisciplinares fortalecem a resposta clínica e reduzem os tempos de intervenção. Conclui-se que a reanimação neonatal bem conduzida é um elemento central na assistência ao recém-nascido, com impacto direto na redução da mortalidade neonatal e na promoção de uma melhor qualidade de vida para os sobreviventes.

Publicado

2025-01-03

Como Citar

Malaquias, D. T. M., Paschoal, J. F. B., Mizuno, L. Y., do Nascimento, R. P., de Oliveira, K. S. A., Alkamin, M. C., Pinto, J. D., Sabbag, G. Q., Yamashiro, G. C., Fraga, N. de C., Furtado, D. C., da Silva, A. C. C., Barros, E. C. R. F., Vão, Érica M. F. M., da Silva, J. C. F., Rodrigues, G. V., Sanches, S. R. G., Vicensio, A. C., Ferraz, F. P., Alineri, T. P. M., & Bezerra, T. A. R. (2025). COMO REALIZAR A REANIMAÇÃO NEONATAL DE EMERGÊNCIA NA SALA DE PARTO. International Seven Journal of Multidisciplinary, 4(1), 2–17. https://doi.org/10.56238/isevmjv4n1-001