COMO REALIZAR A REANIMAÇÃO NEONATAL DE EMERGÊNCIA NA SALA DE PARTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n1-001Palavras-chave:
Reanimação Neonatal, Protocolo de ressuscitação, Formação, Morbimortalidade Neonatal, Cuidados com o recém-nascidoResumo
A reanimação neonatal é uma intervenção essencial para garantir a sobrevida e minimizar as complicações em recém-nascidos que enfrentam dificuldades na transição da vida intrauterina para a extrauterina. Aproximadamente 10% dos recém-nascidos requerem algum nível de assistência respiratória ao nascer e cerca de 1% precisa de medidas avançadas de ressuscitação. A ressuscitação bem conduzida, baseada em protocolos claros e na rápida identificação de sinais clínicos, reduz significativamente a morbidade e mortalidade neonatal, prevenindo danos neurológicos e melhorando os resultados a longo prazo. O sucesso da reanimação neonatal depende de etapas estruturadas, como aquecimento e posicionamento do recém-nascido, ventilação eficaz, compressões torácicas e, em casos mais graves, administração de medicamentos. Além disso, o monitoramento contínuo dos sinais vitais e o manejo pós-ressuscitação são cruciais para estabilizar o bebê e prevenir complicações futuras. A aplicação de diretrizes baseadas em evidências, como as recomendadas pela Academia Americana de Pediatria (AAP) e pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é indispensável para garantir intervenções padronizadas e eficazes. A formação contínua da equipa de saúde, através de formações regulares e simulações práticas, é uma componente essencial para melhorar o desempenho em situações de emergência. A padronização de protocolos nos hospitais e a integração de equipes multidisciplinares fortalecem a resposta clínica e reduzem os tempos de intervenção. Conclui-se que a reanimação neonatal bem conduzida é um elemento central na assistência ao recém-nascido, com impacto direto na redução da mortalidade neonatal e na promoção de uma melhor qualidade de vida para os sobreviventes.
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