DISPOSITIVOS DE SUBJETIVAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI: AS NUANCES DO APRENDER A SER
Palavras-chave:
Educação para todos, Aprender a Ser, SubjetivaçãoResumo
Este artigo analisa, por meio da análise de discurso foucautiano, o relatório da UNESCO "Educação: um tesouro a descobrir" (1996), destacando como seus objetivos para a educação no século XXI, embora apresentados sob novas retóricas, mantêm um discurso funcionalista já conhecido e reafirma a propositura de uma Educação pra Todos como proposta de subjetivação. A análise foca títulos do documento e sua articulação com a proposta de pilares para a educação que reforçam a ideia da educação como essencial para que os indivíduos "tornem-se humanos" e verdadeiramente vivam. Utilizando as perspectivas de Foucault e Larrosa, por meio de uma análise documental qualitativa, o texto argumenta que, embora os mecanismos apresentados no relatório sejam distintos dos dispositivos disciplinares tradicionais, a lógica subjacente à produção do sujeito persiste, agora disfarçada por retóricas aparentemente ingênuas. É preciso tencionarmos os contextos e as política públicas, como forma de gerar, em meio aos discursos hegemônicos, fissuras que possibilitem rompermos com as subjetividades oficializadas que balizam a experiencia de si.
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Copyright (c) 2024 Francisco Ullissis Paixão e Vasconcelos, Cleidiana Andrade da Penha Ximenes, Elenilda Teles Frota, Flavia Azevedo Albuquerque Fontenele, Francisco Jardel Araújo Lourenço, Jane Meire de Freitas dos Santos de Queiroz, Lenna Fernandes dos Anjos, Maria José Coutinho de Melo

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