Resumo
O objetivo deste trabalho é elaborar uma proposta de discussão sobre o ensino de literatura nas Amazônias, tendo como referência teóricos que trazem o desafio de discutir a diversidade, a alteridade e as diferenças culturais, para tanto, abordamos, nessa discussão, teóricos como: Homi K. Bhabha (2010), Antoine Compagnon (2007), Marjorie Perloff (2013), Franz Fanon (2008), Walter Benjamim (1994), Antônio Candido (1995), entre outros, que propõem o desafio de pensar a diferença e a diversidade cultural. Neste texto, discutiremos práticas de leituras e o ensino de literatura nas escolas das Amazônias, bem como os avanços, limitações e o espaço reservado à literatura no currículo e na escola. O princípio básico da discussão é que aquilo que um indivíduo entende por cultura pode não ser visto da mesma forma por outro, uma vez que o olhar deste pode estar contaminado pelo vício de rejeição à cultura alheia, inerte às diferenças do estar além ou na fronteira. Nesse sentido, estamos aqui pensando nas bordas, nas fronteiras móveis, nas misturas, capazes de problematizar o modelo, as formas padronizadas.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.002-054