GESTÃO DE COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM CIRURGIAS BARIÁTRICAS: ABORDAGENS E RESULTADOS

Autores

  • Mateus Rodrigues Linhares
  • Júlia Camargo Gonçalves Cunha
  • Gustavo Lopes Ferreira
  • Letícia Aparecida de Souza
  • Laura Magalhães de Souza
  • Stefane Oliveira Batista
  • Anna Clara Oliveira Barbosa
  • Heloene Aparecida Sousa Machado
  • Hendrega Nadynne de Oliveira Santos
  • Leandra Lemes Lopes
  • Caio Victor Andrade Rezende
  • Ana Luiza Cardoso Beckman
  • Ariane Gomes Duvale
  • Geisa Maria Bollis Giombelli
  • Gabriel Camargo Gonçalves Cunha
  • Luiz Gustavo Pereira e Silva

Palavras-chave:

Cirurgia Bariátrica, Complicações Pós-Operatórias, Gerenciamento, Resultados Cirúrgicos, Cirurgia Gastrointestinal

Resumo

A obesidade mórbida, um problema crescente de saúde pública, é tratada de modo eficaz por cirurgias bariátricas como a gastrectomia vertical laparoscópica (GVL) e o bypass gástrico em Y de Roux (LRYGB). Embora essas intervenções promovam perda de peso e resolução de comorbidades, elas não estão isentas de complicações pós-operatórias, como dores viscerais, fístulas gastrocutâneas e vazamentos gástricos, que podem impactar a recuperação. Novas técnicas minimamente invasivas e protocolos de recuperação acelerada foram desenvolvidos para melhorar o manejo dessas complicações. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre a gestão de complicações pós-operatórias em cirurgias bariátricas, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de analisar as evidências atuais sobre as diversas complicações e seu manejo adequado, além de avaliar os resultados clínicos das diferentes estratégias de tratamento. Nesta revisão foi identificado que as cirurgias bariátricas, como a gastrectomia vertical laparoscópica (GVL) e o bypass gástrico em Y de Roux (LRYGB), são eficazes no tratamento da obesidade mórbida e na melhoria de comorbidades, como diabetes tipo 2 e hipertensão. Contudo, os estudos apresentaram complicações pós-operatórias que variam de níveis leves a graves. Ademais, destacou-se a dor visceral como uma das mais desafiadoras, discutindo técnicas como o bloqueio neural autonômico paragástrico (BNAP) para problema. Portanto, as abordagens endoscópicas têm indicação de eficácia na gestão de complicações graves, e os protocolos de recuperação acelerada (ERAS) e inovações nas técnicas cirúrgicas são fundamentais para a atualização de resultados clínicos.

Downloads

Publicado

2024-10-24