Manejo da depressão resistente ao tratamento: Abordagens farmacológicas e não farmacológicas em pacientes com depressão refratária

Autores

  • Bruna Tainah Ruy
  • Andressa Marcolino Campos
  • Larissa de Sá Santos
  • Izabela dos Santos Cardoso
  • Philipe de Pina Araujo
  • Laís de Lima Vasconcelos
  • Karina Stephany Souza Lima
  • Munike Tomazini dos Reis
  • Letícia Cerqueira de Santana
  • Carina da Silva Rocha
  • Maria Eduarda Curado Naves
  • Leticia Soares Santos
  • Amira Martins Ghannoum
  • Laura Toledo Lopes
  • Aline Paula Duarte
  • Paulo Henrique da Rocha Rosa

Palavras-chave:

Tratamento, Depressão Resistente, Farmacológico, Não Farmacológico

Resumo

A depressão resistente ao tratamento (TRD) é uma forma grave de depressão que não responde a múltiplos tratamentos antidepressivos, afetando gravemente a qualidade de vida. Técnicas como ECT e neuromodulação têm mostrado eficácia, mas apresentam riscos de recaída e resultados inconsistentes. Intervenções não farmacológicas, incluindo mudanças no estilo de vida e sensibilizadores de insulina, também são promissoras. A TRD representa um desafio significativo, com altos custos econômicos e sociais, demandando abordagens terapêuticas inovadoras. Assim, com o crescente corpo de literatura sobre o manejo da depressão resistente ao tratamento, com abordagens farmacológicas e não farmacológicas em pacientes com depressão refratária, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o tratamento aos casos refratários e os impactos nos desfechos clínicos dos pacientes. Nesta revisão foi identificado que a resistência ao tratamento (TRD) é caracterizada por um diagnóstico psiquiátrico correto, tratamento adequado em dose e duração, e resposta sintomática insatisfatória, associada a comprometimento funcional e altos custos. Apesar do crescente interesse, a pesquisa sobre TRD é ainda insuficiente. As definições de TRD são inconsistentes, complicando a comparação entre estudos. Atualmente, a clozapina é a única medicação aprovada como monoterapia, enquanto novas intervenções estão em investigação. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e técnicas de neuromodulação como a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) mostram eficácia, mas a alta taxa de recaída e a falta de biomarcadores específicos continuam sendo desafios.

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Publicado

2024-08-26

Edição

Seção

Articles