RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA PÓS-MASTECTOMIA PELO SUS: BARREIRAS DE ACESSO E PERFIL DAS PACIENTES ATENDIDAS

Autores

  • Arlene Gama Matos Machado
  • Misael de Holanda Macedo
  • Jéssika Fernanda Rocha Santos
  • Eduardo Neves Sales
  • Ingridy Maria Cruz dos Santos
  • David Lorenzo Gonçalves Soares
  • Anne Karollinne Oliveira Silva Santana
  • Juscelino Martins de Oliveira Júnior
  • Leopoldo Nava Raposo
  • Maria Clara Xavier Macedo Costa
  • Aline Oliveira Araújo
  • Renata Dionísio Nunes de Oliveira
  • Rodrigo Borges Arouche
  • Larissa de Paula Santiago
  • Natália de Queiroz Padilha
  • Helen Bentivi de Araújo

DOI:

https://doi.org/10.56238/

Palavras-chave:

Reconstrução mamária, Câncer de mama, Sistema Único de Saúde

Resumo

A reconstrução mamária pós-mastectomia é um procedimento fundamental na reabilitação física e emocional de mulheres com câncer de mama, porém ainda enfrenta barreiras significativas no Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo objetiva analisar as principais dificuldades de acesso à reconstrução mamária pelo SUS e caracterizar o perfil das pacientes que realizam esse procedimento. Adota-se a metodologia de revisão sistemática da literatura, com busca nas bases SciELO, PubMed e LILACS, utilizando descritores combinados por operadores booleanos. Foram selecionados cinco estudos publicados entre 2020 e 2025, que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados indicam uma expressiva desigualdade regional na realização das cirurgias reconstrutivas, com concentração na região Sudeste e baixa oferta nas regiões Norte e Nordeste. Identificou-se que mulheres mais jovens, com maior escolaridade e residentes em áreas urbanas têm maior acesso ao procedimento. Além das barreiras estruturais, os estudos apontam que fatores culturais e subjetivos influenciam a decisão pela reconstrução. Conclui-se que, embora a reconstrução mamária seja legalmente garantida, seu acesso ainda é restrito e desigual. É necessário ampliar políticas públicas que promovam o acesso equitativo, a escuta qualificada e o respeito às decisões das pacientes, considerando as diferentes realidades sociais e simbólicas que envolvem o corpo feminino.

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Publicado

2025-07-03

Edição

Seção

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