O IMPACTO TRANSFORMADOR DO JUDÔ EM ATLETAS COM DEFICIÊNCIA: INCLUSÃO, ADAPTAÇÃO E INSIGHTS DE DESEMPENHO
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv14n6-002Palavras-chave:
Judô, Atletas com deficiência, Inclusão, Adaptação, DesempenhoResumo
O judô é celebrado por sua inclusão e adaptabilidade, oferecendo benefícios significativos para atletas com deficiência (PcD). Promove o crescimento físico, emocional, social e cognitivo, melhorando as habilidades motoras, a coordenação e o equilíbrio. Para atletas com deficiências físicas, dominar técnicas como cair com segurança promove força e agilidade. Além disso, praticar judô aumenta a autoestima e a confiança à medida que os atletas alcançam marcos como avançar nas faixas e ganhar medalhas. O ambiente de apoio incentiva a realização pessoal e ajuda a desenvolver habilidades sociais por meio da interação com os colegas. A pesquisa destaca a diversidade de deficiências no judô, incluindo deficiências visuais, auditivas e intelectuais. Estudos de Oblak et al. (2020) revelam os benefícios terapêuticos do judô para indivíduos com deficiência intelectual, enfatizando a necessidade de mais pesquisas nessa área. Bocioacă e Marin (2023) exploram o papel do judô adaptado para indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e síndrome de Down, demonstrando melhorias nas habilidades de integração por meio de práticas personalizadas. Pesquisas adicionais de Kons et al. (2021) e Krabben et al. (2017) abordam a dinâmica do judô paralímpico, revelando desafios relacionados aos sistemas de classificação para atletas com deficiência visual. Kons et al. (2022) identificam um aumento preocupante nas taxas de lesões entre atletas de judô com deficiência, indicando a necessidade de melhores medidas de segurança. Por fim, o estudo comparativo do controle neuromuscular de Kons et al. (2019) mostra que judocas com deficiência visual podem se destacar em equilíbrio e certas métricas de força. No geral, esses estudos ressaltam o papel do judô na promoção do desenvolvimento físico e da integração social para PcD, ao mesmo tempo em que destacam a necessidade de mais pesquisas para garantir práticas equitativas e inclusivas no esporte.
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