Resumo
Introdução: A obesidade é uma condição de saúde global crescente, com implicações sérias para a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos afetados. As abordagens para o tratamento da obesidade incluem intervenções farmacológicas e cirúrgicas, cada uma com seu perfil específico de eficácia e segurança. Objetivo: O objetivo deste trabalho é comparar a eficácia, benefícios, malefícios e prognóstico das abordagens farmacológicas e cirúrgicas para o tratamento da obesidade, com base em dados recentes da literatura científica. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados PubMed e ScienceDirect. A pesquisa foi conduzida com a chave de busca ("obesity" OR "overweight") AND ("anti-obesity drugs" OR "pharmacotherapy" OR "antiobesogenic agents") AND ("bariatric surgery" OR "weight loss surgery" OR "surgical treatment"). Foram selecionados estudos publicados entre 2019 e 2024, incluindo ensaios clínicos, metanálises e revisões sistemáticas. Resultados e Discussão: A revisão revelou que as abordagens farmacológicas, como semaglutida e liraglutida, são eficazes na perda de peso e controle de comorbidades associadas, mas exigem adesão contínua ao tratamento e podem causar efeitos colaterais. As cirurgias bariátricas, como o bypass gástrico e a gastrectomia vertical, oferecem perda de peso substancial e melhora significativa em comorbidades, porém com maior risco de complicações e necessidade de reintervenções. Conclusão: Ambas as abordagens possuem méritos e limitações. A escolha entre tratamento farmacológico e cirúrgico deve ser baseada nas características individuais dos pacientes e nas necessidades específicas de tratamento. A cirurgia bariátrica apresenta melhores resultados em termos de perda de peso a longo prazo e resolução de comorbidades, enquanto os medicamentos oferecem uma alternativa menos invasiva.