Estudo fitoquimico e atividade biologica da casca do caule da especie vegetal araticum bravo (Annona tomentosa R. E. Fr.)

Autores

  • Ana Cristina Mota
  • Matheus Henrique Oliveira de Sousa
  • Gilvan de Oliveira Costa Dias
  • Joselene Ribeiro de Jesus Santos

Palavras-chave:

Annonaceae, Triagem fitoquímica, Atividade antimicrobiana.

Resumo

A Annona tomentosa R. E. Fr. (Annonaceae), conhecida no Brasil como Araticum-bravo ou Araticum de moita, é uma árvore de pequeno porte encontrada em todo território brasileiro, principalmente nas áreas costeiras, sua distribuição é descontinua, aparecendo nos campos abertos, no cerrado de árvores arbustivas e no cerradão, onde a vegetação é mais densa. Todas as partes deste vegetal são utilizadas na medicina popular, tem sido utilizada principalmente para o combate às diarreias, estomatites, cefaleia, nas nevralgias, em furúnculos, úlceras e na erradicação de piolhos além de antirreumática. Com base nos dados obtidos por

levantamento bibliográfico, este trabalho buscou informações de naturezas químicas, através da triagem fitoquímica e microbiológica pelos testes de atividade antimicrobiana. Na triagem fitoquímica foram confirmadas a presença de substâncias pertencentes às classes dos fenóis, taninos, antocianinas, antocianidina, flavonóides, xantonas saponinas, esteroides triterpenos e alcaloides. A confirmação para alcaloides foi realizada por cromatoplacas. Utilizou-se para a avaliação da atividade antimicrobiana cepas padrão (ATCC) de bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus 25923, das bactérias Gram-negativas Pseudomonas aeruginosa 27853, Escherichia coli 35218, Klebsiella pneumoniae 700603. Foram utilizados nos testes microbiológicos os isolados clínicos de Acinectobacter baumannii e o fungo Candida albicans. O potencial antimicrobiano do extrato foi analisado pela técnica de perfuração em meio Müller Hinton, os resultados demonstraram que as cascas da A. tomentosa apresentam um potencial inibitório de crescimento sobre a bactéria Gram-positiva, S. aureus, e sobre os microrganismos clínicos com destaque para A. baumanni com formação de halo de (20mm) respectivamente.

 

DOI: 10.56238/sevenVmulti2024-050

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Publicado

2024-03-22