MONSTRUOSIDADE, PSIQUE E SOBRENATURAL: UMA ANÁLISE DA TRADIÇÃO GÓTICA DA LITERATURA INGLESA DOS SÉCULOS XVIII E XIX
Palavras-chave:
Literatura gótica, Terror psicológico, Horror cósmico, Cultura pop, ModernidadeResumo
Este artigo propõe uma análise crítica e comparativa da literatura inglesa de tradição gótica e de horror, por meio das obras de Mary Shelley, Edgar Allan Poe, Robert Louis Stevenson e H.P. Lovecraft. O objetivo principal é compreender como esses autores construíram, transformaram e influenciaram os principais temas do imaginário do medo, tais como a monstruosidade, a loucura, o duplo e o desconhecido, desde o século XVIII até os dias atuais. A metodologia utilizada baseia-se na análise textual, na contextualização histórica e na perspectiva interdisciplinar, com apoio do referencial teórico de Botting (1996), Punter (1996), e Lovecraft (2006 [1927]), entre outros. As obras analisadas incluem Frankenstein (1818), O Coração Delator (1845), O Médico e o Monstro (1886) e O Chamado de Cthulhu (1928), escolhidas por sua representatividade estética e ideológica. Espera-se demonstrar que, apesar de distantes no tempo, tais textos compartilham elementos estruturais que continuam a influenciar a literatura contemporânea, o cinema e a cultura pop. Além disso, o estudo busca evidenciar como as noções de identidade, ciência, moralidade e medo são representadas em diferentes contextos socioculturais, revelando a perenidade e a adaptabilidade do gênero gótico na tradição literária anglófona.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 José Flávio da Paz, Carlos Roberto Wensing Ferreira, Célia Ferreira de Sousa, Lidiane Silva dos Santos, Luiz Carlos de Araujo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.