Resumo
Na Rede Pública de Ensino, o docente de Matemática do 6º ao 9º ano, depara-se com o abismo entre o planejamento pedagógico e o aprendizado. As avaliações acrescidas de bônus por atividades complementares podem ser consideradas excessos extraclasse, pois geram resultados irreais para o sistema de ensino. A modelagem Fuzzy Intuicionista permite reconhecer padrões para avaliação da aprendizagem com uso de graus de pertinência e não pertinência em função dos resultados das três aferições obrigatórias no curso. A avaliação personalizada teria maior coerência com o perfil do aluno, combatendo o desestímulo gerado ao ‘‘fracasso escolar’’, sugere-se avaliações formativas, possíveis de fornecer ao estudante maior feedback, direcionando-o ao conhecimento estruturado. Torna-se vital ajudar um professor a se sentir bem consigo mesmo e com seu desempenho, não sendo minimizado o equilíbrio emocional e resiliência psicológica para conviver com o estresse gerado pelas atuais condições prediais e educacionais, evitando os efeitos psicossomáticos. Neste domínio torna-se fundamental que os processos pedagógicos estejam em posição adequada para contribuir ao aprendizado funcional, ou seja, as habilidades (atividades) que englobam o autocuidado, hábitos de higiene, frequência escolar, compromisso com as tarefas e o convívio interpessoal.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.015-018