Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do ozônio solubilizado na água, combinado ou não com diferentes tipos de fungicidas, no controle da antracnose ao longo de 25 dias de armazenamento refrigerado em manga ‘Palmer’, bem como avaliar os efeitos desse processo na qualidade pós-colheita dos frutos. Foram utilizados frutos de manga ‘Palmer’ colhidos manualmente de pomares comerciais em Jaíba. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 2, sendo o primeiro fator os tratamentos (T1: Testemunha; T2: Água ozonizada; T3: Água ozonizada + 2,5 ml/L de Tebuconazol; T4: Água ozonizada + 1 ml/L de Tiabendazol) e o segundo fator duas épocas de avaliações (0 e 25 dias após o armazenamento em câmara fechada). Foram utilizadas três repetições, sendo cada repetição constituída por 2 frutos. Após a montagem dos tratamentos, os frutos foram encaminhados para o laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da UNIMONTES, acondicionados em bandejas de poliestireno e armazenados em câmara fria a 13°C com umidade relativa de 85% e avaliados quanto a incidência e severidade da antracnose, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, coloração, firmeza e perda de massa fresca. Os tratamentos 3 e 4 são eficientes no controle de antracnose na pós-colheita de frutos de manga ‘Palmer’. As combinações de água ozonizada e fungicidas utilizadas não influenciam no amadurecimento dos frutos, com exceção da perda de massa fresca, que foi menor no tratamento 3. As condições de armazenamento contribuíram para a obtenção de frutos de qualidade ao final dos 25 dias de armazenamento.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.008-006