Resumo
Introdução: A hipoplasia do ventrículo esquerdo, é identificada dimensões extremamente reduzidas das estruturas cardíacas do lado esquerdo, incluindo o átrio esquerdo, válvula mitral, ventrículo esquerdo, anel aórtico e a aorta ascendente. Se trata de uma doença fatal e de difícil tratamento e sua correção cirúrgica ainda não é possível, porém, atualmente, propõe-se intervenções cirúrgicas paliativas que devem ser realizadas nos primeiros dias de vida. Objetivo: Analisar os tratamentos para síndrome de hipoplasia do coração esquerdo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, senso que este estudo adotou os critérios do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Uma busca foi realizada nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem Online (Medline/Pubmed) e a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultado e Discussão: A partir do aspecto de elegibilidade para a revisão, foram selecionados 8 artigos. De acordo com esses a hipoplasia do coração esquerdo continua sendo a principal anomalia congênita cardíaca grave, mesmo com a redução da mortalidade. Com relação ao tratamento pós-natal, observa-se uma evolução na conduta imediata ao nascimento na preservação da condição clínica, com a utilização da prostaglandina E1 e drogas vasoativas. Nesse contexto, a técnica inicial de Norwood-Sano passou a ter menor risco, e consequentemente maior sobrevivida nesta fase. Conclusão: Verifica-se que os procedimentos cirúrgicos ainda são considerados padrões-ouro para a assistência desse paciente, contudo, intervenções cardíacas pré-natais são opções promissoras de tratamento e como também a terapia com células-tronco, fornecem pistas importantes para aplicação de novas abordagens.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.005-018