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Antidiabéticos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento da esteatohepatite não alcoólica (NASH)

Corsi MLS;
Blasio HM;
Nascimento RFV;
Baltazar JA;
Carmo APP;
Chehter EZ

Maria Luisa Salama Corsi

Heloísa Marconi de Blasio

Rafaela Farias Vidigal Nascimento

Júlia Aith Baltazar

Ana Paula Possar do Carmo

Ethel Zimberg Chehter


Palavras-chave

Esteatohepatite Não Alcoólica
Hipoglicemiantes
Diabetes Mellitus Tipo 2
Sistema Único de Saúde

Resumo

INTRODUÇÃO:A esteatohepatite não alcoólica (NASH) é uma doença hepática crônica, cuja prevalência está aumentando nos últimos anos e apresenta forte associação com a Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2), representando um problema de saúde pública global. Esta revisão tem como objetivo avaliar o melhor tratamento para os pacientes portadores de DM2 e NASH, comparando esse às opções terapêuticas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODO: revisão da literatura a partir das bases de dados do PubMed. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2015 e 2023 sobre medicamentos antidiabéticos que influenciam na NASH ou na fibrose hepática. Foram excluídos artigos que não apresentaram desfecho correlacionando o uso do medicamento em questão e NASH, estudos em crianças ou animais, uso de fármacos não hipoglicemiantes e estudos que não tiveram relevância para a pesquisa. Por fim, 31 artigos foram selecionados e tiveram seus dados tabelados considerando as seguintes características: medicamento estudado, material do estudo, desfecho e limitações e os respectivos níveis de evidência de cada artigo. RESULTADO: dentre as medicações disponíveis a todos os usuários do SUS para o tratamento de DM2, nenhuma mostrou benefício para melhora da NASH. Os fármacos que contribuíram para um melhor desfecho terapêutico desta doença foram a Pioglitazona e a DapaglifLozina. DISCUSSÃO: Apesar da relevância cada vez maior da NASH no cenário global, esta doença ainda não possui a devida atenção no manejo de pacientes com DM2. Ficou constatado que a melhor abordagem terapêutica é com a Pioglitazona e a Dapagliflozina. Apesar disso, ambas medicações são de acesso restrito ao paciente do SUS. CONCLUSÃO: Esta revisão observa a necessidade de disponibilizar mais medicamentos no SUS dado a alta prevalência das doenças crônicas estudadas neste artigo, assim como, a difusão de informações sobre o manejo dos pacientes com DM2 e NASH e as melhores abordagens terapêuticas. Ademais, ainda são necessários mais estudos sobre este tema.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/medfocoexplconheci-028


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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Maria Luisa Salama Corsi , Heloísa Marconi de Blasio , Rafaela Farias Vidigal Nascimento , Júlia Aith Baltazar , Ana Paula Possar do Carmo, Ethel Zimberg Chehter

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  • Maria Luisa Salama Corsi
  • Heloísa Marconi de Blasio
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