Manejo clínico da mucosite oral: Revisão de literatura
Palabras clave:
Mucosite oral, Patologia, PrevençãoResumen
Estando presente em quase 100% dos pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia, a Mucosite Oral é o resultado de agressões provocadas pelos fármacos e raios utilizados nessas terapêuticas, resultando na liberação de inúmeras citocinas inflamatórias, ocasionando o surgimento de lesões ulceradas eritematosas. A dor provocada por essas ulcerações afetam diretamente no tempo de tratamento e qualidade de vida do paciente, sendo a idade, tipo de paciente e perfil do tumor, fatores de risco para o aparecimento e severidade da sintomatologia e grau da mucosite oral. A patobiologia da mucosite oral é subdividida em etapas ou fases, que se inicia no momento em que o paciente se submete a terapêutica antineoplásica, até sua cicatrização/remissão espontânea. As características clínicas variam desde pequenas regiões ulceradas e de dor leve até áreas extensas e de dor exacerbada, levando o paciente a estados de nutrição deficiente, comprometendo assim seu estado fisiológico e piorando seu prognóstico. Nos últimos anos vêm sendo estudadas várias opções de tratamento, prevenção e manejo da dor em pacientes que desenvolvem mucosite oral, como o uso de antiinflamatórios, agentes antioxidantes, intervenções físicas, agentes naturais, dentre outros. Nesse sentido, com o intuito de melhorar a qualidade de vida do paciente portador de câncer, é imprescindível que a equipe oncológica esteja atualizada nas recentes condutas e técnicas de manejo desse tipo de paciente, pra que se evite uma maior debilitação e piora em sua saúde.
Descargas
Archivos adicionales
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Gustavo Meneses Lopes Zaneti Alves, Ana Cristina da Rocha Duque

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.