O MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DE PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Palavras-chave:
Fisioterapia, Método Pilates, Paralisia Cerebral, Técnicas de Exercício e MovimentoResumo
A Paralisia Cerebral, também denominada Encefalopatia Crônica Não Progressiva, resulta de lesões cerebrais precoces e se manifesta através de desvios posturais, diminuição do tônus muscular e possíveis déficits cognitivos. O Método Pilates emerge como uma ferramenta relevante na fisioterapia, com técnicas de exercício e movimento para reestabelecer o desenvolvimento motor e funcional de indivíduos com Paralisia Cerebral. Esta pesquisa tem por objetivo analisar os benefícios do Método Pilates no tratamento da Paralisia Cerebral, visando compreender seu impacto na funcionalidade física. A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica, e as bases de dados utilizadas foram: Google acadêmico, Scielo, PubMed e PEDRro, entre os anos de 2012 e 2020. Os critérios de inclusão eleitos foram: a) artigos que abordaram intervenções fisioterapêuticas em pacientes com paralisia cerebral, b) artigos que continham influência do método Pilates em pacientes com Paralisia Cerebral, c) artigos disponíveis apenas na língua portuguesa. Os critérios de exclusão incluíram: a) artigos que continham outras técnicas combinadas com Pilates, b) artigos que incluíram apenas pacientes pediátricos, c) artigos apenas em língua inglesa e/ou espanhola. Durante este estudo 20 artigos foram encontrados e destes 5 se enquadraram nos critérios de elegibilidade desta pesquisa. Os estudos analisados destacam o Pilates como eficaz na reabilitação de pacientes com Paralisia Cerebral, proporcionando ganhos em força, flexibilidade, equilíbrio, controle postural e marcha. Sua aplicação, de 2 a 3 vezes por semana, com sessões de 50 a 60 minutos, mostrou efeitos positivos. Entretanto, não constatou-se mudanças significativas no padrão postural, evidenciando a necessidade de mais pesquisas.Os estudos indicam que o Pilates é uma intervenção fisioterapêutica eficaz, promovendo a reabilitação e contribuindo para desenvolvimento motor, funcional e biopsicossocial. No entanto, são necessárias mais pesquisas para ampliar a compreensão acadêmica sobre seus efeitos na Paralisia Cerebral.
