EFICÁCIA CLÍNICA E TOLERABILIDADE DA RISPERIDONA NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Heden Robson Monteiro Souza
  • Cristine Barbosa Malafaia
  • Luana Albuquerque Lima
  • Cleidjane Gomes Faustino
  • Alex Bruno Lobato Rodrigues
  • Edmilson dos Santos Morais
  • Anderson Luiz Pena da Costa
  • Lizandra Lima Santos

Palavras-chave:

Intervenções farmacológicas, Comportamentos desafiadores, Farmacoterapia infantil, Transtorno Mental

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a interação social, a comunicação e o comportamento. As crianças com TEA frequentemente enfrentam desafios significativos, incluindo irritabilidade, agressão e dificuldades em habilidades sociais, o que impacta sua qualidade de vida e funcionamento diário. Assim o objetivo deste estudo é realizar uma síntese da literatura científica sobre o uso de risperidona no tratamento do transtorno do espectro autista em crianças, analisando os efeitos terapêuticos positivos e adversos relatados na literatura. A pesquisa revisou a literatura existente sobre o uso de risperidona em crianças com TEA, analisando estudos que relatam suas consequências terapêuticas e adversas. Foram considerados dados de eficácia, como melhorias nas pontuações de Melhoria de Impressões Globais Clínicas (CGI-I) e a incidência de efeitos colaterais. Os resultados indicam que a risperidona é eficaz na redução da irritabilidade, agressão e hiperatividade em crianças com TEA, com melhorias significativas observadas em até 60% dos pacientes. No entanto, os efeitos colaterais, como ganho de peso, sedação e aumento dos níveis de prolactina, levantam preocupações sobre a segurança do tratamento. A risperidona pode ser uma opção para o manejo de comportamentos desafiadores em crianças com TEA, mas seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido aos potenciais efeitos adversos. A combinação de intervenções farmacológicas com terapias comportamentais pode oferecer um suporte adicional no tratamento do TEA.

DOI: 10.56238/sevenVIImulti2025-020

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Publicado

2025-03-12