Utilização da difração de raios X para obter os ângulos microfibrilares médios de três espécies do bioma cerrado
Palavras-chave:
Ângulo microfibrilar, Difração de raios X, Secagem da madeiraResumo
A partir do ano 2000, iniciaram-se vários estudos para a avaliação do ângulo microfibrilar, tendo em vista a sua importância para explicar outras propriedades da madeira. Este estudo tem como objetivo estimar o ângulo das microfibrilas das madeiras Tachigali vulgaris, Myracrodruon urundeuva e Amburana cearensis, utilizando a técnica de difração de raios X (DRX). A avaliação do ângulo microfibrilar é essencial para compreender as propriedades mecânicas e de desempenho das madeiras em diferentes aplicações. A pesquisa busca contribuir com informações valiosas para o setor madeireiro e para o desenvolvimento de melhores práticas de manejo e tratamento da madeira, visando otimizar suas características físicas e mecânicas. Para isso, foram preparados discos basais de três árvores eretas de três espécies plantadas na região do Cerrado, entre o estado de Goiás e Distrito Federal, utilizados para produzir as amostras empregadas para medição do AMF pelo método de difração de raios X . A partir dos resultados obtidos foi possível observar que: o AMF médio medido foi igual a 12,57° para Tachigali vulgaris, e 10,36º para Amburana cearensis e 8,49° para Myracrodruon urundeuva. Foi possível estimar o AMF em função do valor T, obtido a partir da difração de raios X, utilizando o modelo cúbico AMF = – 12,198T3 + 113,67T2 – 348,4T + 358,09 (R2 = 0,99).