Terapia antiplaquetária dual em pacientes com síndrome coronariana aguda: Racional e esquemas de tratamento com aspirina e clopidogrel
Palavras-chave:
Terapia antiplaquetária dual, Síndrome coronariana aguda, Aspirina, Clopidogrel, Tratamento farmacológicoResumo
INTRODUÇÃO: A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma condição médica grave caracterizada pela redução abrupta do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente devido à formação de trombos nas artérias coronárias. O tratamento eficaz da SCA é fundamental para prevenir complicações como infarto do miocárdio e morte súbita. A terapia antiplaquetária dual (TAD), que envolve o uso combinado de aspirina e clopidogrel, tem se mostrado uma abordagem eficaz para a prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com SCA. OBJETIVO: Este trabalho visa explorar o racional e os esquemas de tratamento da TAD em pacientes com SCA, utilizando aspirina e clopidogrel, com base em referências bibliográficas de renomados livros de farmacologia. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura utilizando os livros "As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman" (Brunton et al., 2018), "Farmacologia Básica e Clínica" de Katzung e Vanderah (2017), "Farmacologia Clínica e Terapêutica" de Fuchs e Wannmacher (2015), entre outros. RESULTADOS: A aspirina, um anti-inflamatório não esteroide, atua inibindo irreversivelmente a ciclooxigenase-1 (COX-1), diminuindo a produção de tromboxano A2, um potente indutor da agregação plaquetária. O clopidogrel, um inibidor do receptor de ADP (P2Y12), impede a ativação e agregação plaquetária mediada pelo ADP. A combinação de aspirina e clopidogrel resulta em uma inibição mais robusta da função plaquetária do que o uso isolado de cada medicamento, reduzindo significativamente o risco de eventos cardiovasculares adversos em pacientes com SCA. CONCLUSÕES: A TAD com aspirina e clopidogrel é uma estratégia terapêutica bem estabelecida para pacientes com SCA, proporcionando uma proteção adicional contra eventos trombóticos recorrentes. O entendimento detalhado dos mecanismos de ação e dos benefícios clínicos dessas drogas é essencial para otimizar o tratamento e melhorar os desfechos clínicos.