Qualidade da madeira de guanandi (Calophyllum brasiliense Camb.) após termorretificação

Autores

  • Ricardo Marques Barreiros
  • Walter de Souza Júnior
  • Kelly Bossardi Dias

Palavras-chave:

Tratamento térmico, Estabilidade dimensional, Defeitos da madeira.

Resumo

A escassez de florestas nativas e o código nacional que protegem elas vêm dificultando a obtenção de madeira considerada de lei, com isso se torna necessário descobrir novas espécies ou práticas que tornem madeiras de reflorestamento uma alternativa para reduzir a pressão sobre matas nativas. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da madeira de Guanandi (Calophyllum brasiliense Camb.), quanto as suas propriedades físicas quando submetidas a termorretificação e compará-la à madeira natural. Neste trabalho, foram obtidas tábuas das toras basais de cinco árvores de 13 anos de idade, as quais foram submetidas a altas temperaturas, sendo elas 140, 160, 180, 200 e 220°C, e analisadas suas propriedades físicas, como massa específica básica, massa específica aparente a 12% de umidade, perda de massa das tábuas termorretificadas, o inchamento, bem como a presença de empenamentos e rachaduras superficiais e/ou de topo. Os resultados mostraram que a perda de massa, a densidade básica e o coeficiente de anisotropia aumentaram com a elevação da temperatura, inclusive em relação à madeira natural. A densidade a 12% e as dimensões lineares e volumétrica diminuíram com a elevação da temperatura, inclusive em relação à madeira natural. As temperaturas de 180, 200 e 220°C, de modo geral, causaram defeitos como rachaduras na direção da medula e encanoamentos, não presentes nas temperaturas menores e nem na testemunha.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevenVImulti2024-044

Publicado

2024-07-03