Febre amarela no Brasil: Reflexões sobre segurança e efetividade da vacina

Autores

  • Simone Rodrigues da Silva Araújo
  • Ludmilla Pinto Guiotti Cintra Abreu
  • Ronaldo Gonçalves Abreu
  • Jardel Robert Henning Rodrigues de Magalhães
  • Maurício de Oliveira Chaves
  • Euzilene Felisberto Chaves
  • Maria Lúcia de Farias
  • Shairlon Luca dos Santos

Palavras-chave:

Febre amarela, Efetividade, Vacina.

Resumo

A febre amarela é uma arbovirose causada por um vírus do gênero Flavivirus, endêmica em regiões tropicais da África e América do Sul. A transmissão ocorre principalmente através da picada de mosquitos infectados, especialmente dos gêneros Haemagogus ou Sabethes, que contraem o vírus a partir de macacos. Além disso, há também a transmissão inter-humana através do mosquito Aedes aegypti. A doença é grave e hemorrágica, com sintomas iniciais inespecíficos, seguidos por períodos de remissão e toxemia, caracterizados por manifestações hemorrágicas e insuficiência hepática aguda. Aproximadamente 50% dos casos são inespecíficos, 20% têm poucos sintomas e 30% evoluem para formas fulminantes, sem tratamento específico. Assim, a vacinação, detecção precoce de casos, monitoramento e suporte de vida são as principais estratégias recomendadas. Devido à ameaça que a febre amarela representa para a saúde pública no Brasil, a revisão narrativa dos principais artigos sobre a segurança e eficácia da vacina é justificada.

DOI: https://doi.org/10.56238/homeIVsevenhealth-004

Publicado

2024-06-04