HIV em pediatria - Diagnóstico precoce e manejo infectológico
Palavras-chave:
HIV, Abordagem multidisciplinar, Tratamento pediátrico, Terapia antirretroviral, Diagnóstico precoce.Resumo
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em pediatria representa um desafio significativo para a saúde global, pois crianças podem adquirir o vírus verticalmente durante a gestação, parto ou amamentação. A vulnerabilidade das crianças ao HIV é acentuada pelos riscos associados ao vínculo materno-infantil. Este estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica, destacando pesquisas que abordam os desafios e estratégias de tratamento da doença. Objetivo: O principal objetivo deste estudo é examinar a abordagem do HIV em crianças, explorando pesquisas que discutam as estratégias terapêuticas, diagnóstico precoce e abordagens multidisciplinares. Métodos: Foi conduzida uma revisão de literatura na base de dados MEDLINE, utilizando a plataforma de pesquisa PubMed. Foram utilizados descritores em inglês para abranger estudos de âmbito global na busca final, com a exclusão de resultados anteriores aos últimos três anos. Resultados e Discussão: Foram analisados dados epidemiológicos, métodos diagnósticos, tratamentos antirretrovirais pediátricos e aspectos psicossociais relacionados ao HIV em crianças. Os estudos analisados revelam a importância do diagnóstico precoce, por meio de testes sorológicos e de reação em cadeia de polimerase (PCR), e do pronto início de terapia antirretroviral (TARV). Além disso, identificou-se a necessidade de abordagens multidisciplinares para abordar distúrbios decorrentes da TARV e as complexidades psicossociais associadas à infecção por HIV na infância. Conclusão: Os achados do presente estudo evidenciam a importância do diagnóstico precoce, bem como a existência de desafios acerca do próprio diagnóstico e do manejo infectológico da doença. Programas de prevenção de transmissão materno-infantil devem ser expandidos e um esforço combinado que inclui estratégias para prevenir doenças maternas, identificação precoce de mulheres infectadas e expansão de medidas profiláticas e medicamentosas pode levar a reduções significativas de transmissões materno-infantis, bem como tratamento mais seguro para bebês e crianças infectados pelo HIV.
