O papel da cetamina no tratamento do transtorno depressivo maior: Abordagem multidisciplinar na psiquiatria

Autores

  • Suzi Maria Fernandes de Farias
  • Mônica Teixeira Signorini
  • Daniel Aragão Machado
  • Carlos Luiz Dias
  • Flávio Vaz Machado

Palavras-chave:

Abordagem multidisciplinar, Cetamina, Psiquiatria, Transtorno Depressivo Maior.

Resumo

A depressão é uma condição psiquiátrica prevalente, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. O Transtorno Depressivo Maior (TDM), por sua vez, é uma forma particularmente grave que pode ser resistente aos tratamentos convencionais. Neste contexto, a cetamina, um antagonista do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA), tem emergido como uma terapia promissora devido aos seus efeitos rápidos em casos de depressão severa e resistente ao tratamento. A melhora dos sintomas pode ocorrer em algumas horas após a administração e manter-se por até duas semanas. Este estudo busca avaliar a eficácia e segurança da cetamina como tratamento para o TDM, bem como a importância de uma abordagem multidisciplinar na psiquiatria para o manejo dessa condição. Trata-se de uma revisão bibliográfica por meio de estudos que apresentavam ensaios clínicos randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo que avaliaram a cetamina no tratamento de episódios depressivos maiores. Foram examinados também estudos que abordaram a participação de equipes multidisciplinares no tratamento do TDM. A maioria dos efeitos colaterais observados foi transitória e bem tolerada. Equipes multidisciplinares, compostas por psicólogos, psiquiatras, anestesiologistas e enfermeiros, revelaram-se essenciais para uma abordagem terapêutica mais eficaz, identificando uma variedade de necessidades dos pacientes, o que resultou em melhorias nos resultados do tratamento e na qualidade de vida. Para aprimorar a compreensão dos mecanismos de ação da cetamina e desenvolver estratégias de tratamento ainda mais eficazes, são necessários mais estudos, especialmente aqueles que enfatizam a importância do trabalho em equipe multidisciplinar junto a psiquiatria.

DOI: 10.56238/sevenVmulti2024-140

Publicado

2024-04-18