Intervenção fisioterapêutica no trabalho de parto: Elaboração e validação de protocolo assistencial
Palavras-chave:
Parturientes, Assoalho Pélvico, Fisioterapia.Resumo
O Ministério da Saúde incentiva a implantação de políticas públicas de saúde que promovam o parto normal humanizado, como a Rede Cegonha e a Política Nacional de Humanização do Parto e do Nascimento. A intervenção fisioterapêutica na assistência obstétrica, valoriza a autonomia da parturiente, por meio do uso ativo do corpo, orientações sobre a musculatura do assoalho pélvico, posicionamento, métodos de alivio da dor com a estimulação elétrica transcutânea, exercícios de respiração e mobilidade pélvica. Desse modo o objetivo foi elaborar um protocolo assistencial de fisioterapia no trabalho de parto. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem qualitativa, do tipo Pesquisa Convergente Assistencial, que consiste em aliar a pesquisa com a prática assistencial. A pesquisa foi realizada na Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência na atenção à gestante de alto risco, O cenário foi a sala de parto da instituição, foram incluídas no estudo, para a implementação do protocolo, dez puérperas em trabalho de parto, maiores de 18 anos, com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, em gestação de risco habitual. As puérperas que participaram do protocolo, relataram que a experiência do parto foram melhores do que as anteriores devido a intervenção realizada com exercícios pélvicos e alivio da dor com o aparelho de a estimulação elétrica transcutânea, que ajudou neste momento, tanto para segurança e alívio de dor. E, com a implantação do protocolo na instituição, buscou-se fortalecer a atuação deste profissional no cenário de parto, onde o protocolo fortaleceu e aprimorou a prática à categoria. O protocolo sugerido para humanização do hospital relacionou-se à elaboração e validação da assistência em fisioterapia, que foi de qualidade, definido e divulgado a missão e valorização deste profissional.