Pátio de compostagem de resíduos sólidos orgânicos em escala piloto: Um estudo da viabilidade técnica e econômica
Palavras-chave:
Compostagem, Resíduos sólidos, Política nacional do meio ambiente.Resumo
A gestão de resíduos no Brasil é orientada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (IBAMA, 2022). A PNRS prevê a extinção de lixões e a disposição de resíduos sólidos urbanos (RSU) em aterros sanitários apenas quando não há potencial de reutilização, incluindo reciclagem e logística reversa (BONJARDIM; PEREIRA; GUARDABASSIO, 2018, p. 315). Os resíduos sólidos (RS) orgânicos podem ser transformados em fertilizantes (ARAÚJO; CERQUEIRA; CARNEIRO, 2020), e o descarte inadequado pode causar problemas sanitários e ambientais (HECK et al., 2013). Os RSU são classificados pela Lei Nº 12.305/2010 (BRASIL, 2010) em resíduos domiciliares (RDO) e resíduos públicos (RPU). Neste estudo, os RS foram classificados como resíduo sólido domiciliar úmido (RSDU) e RPU, de acordo com a SNIS (2022). A compostagem, um processo natural de degradação da matéria orgânica, é atualmente usada para gerenciar RS orgânicos, utilizando técnicas para acelerar a decomposição e produzir compostos orgânicos de interesse social (CRIVELARO; MOREIRA; DA SILVA, 2018, p. 91). Este estudo hipotetizou que a implementação de um pátio de compostagem na Universidade de Sorocaba é viável, tanto tecnicamente quanto economicamente, para gerenciar parte dos RS gerados no Câmpus Cidade Universitária Prof. Aldo Vannucchi. O objetivo foi desenvolver um projeto-piloto operacional de pátio de compostagem de RS orgânicos para a universidade, identificando fontes de RS orgânicos (RSDU e RPU), adaptando uma metodologia para compostagem, determinando indicadores de desempenho e realizando uma análise de custo do projeto.