Síndromes hipertensivas no período gestacional: Uma revisão

Resumo

INTRODUÇÃO: As síndromes hipertensivas que ocorrem durante o período gestacional têm impacto direto na qualidade de vida da gestante e nos prognósticos da mãe e do neonato. Isso é observado pelo fato de que as síndromes hipertensivas são a principal morte materna no Brasil, além de poder resultar em prematuridade. Assim, considera-se que tais patologias são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, uma vez que são a terceira maior causa de morte materna a nível mundial. OBJETIVOS: Diante da relevância do tema, o presente trabalho tem como finalidade abordar as síndromes hipertensivas que podem ocorrer durante o período gestacional. O estudo tem como finalidade elucidar a as definições, métodos diagnósticos e abordagem de cada uma das patologias. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido a partir de uma revisão integrativa da literatura, por meio de pesquisas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO. Como termos norteadores da busca, foram escolhidas as palavras: “Síndromes Hipertensivas” e “Gestação”. RESULTADOS O diagnóstico e manejo da hipertensão gestacional se assemelham à hipertensão crônica, pois ambas requerem o controle pressórico diário e são observadas a partir da PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg. A pré-eclampsia é uma condição grave diagnosticada por meio da elevação da PA após a vigésima semana associada a proteinúria (0,3g ou mais de proteína na urina 24h, ou relação proteína/creatinina ≥ 0,3mg), e sua conduta é variável de acordo com os sinais de gravidade apresentados ou não pela paciente. Por fim, A síndrome de HELLP é uma patologia ocasionada pela disfunção endotelial observada pela ativação da coagulação e disfunção hepática. CONCLUSÃO:  É de suma importância que a mulher realize um pré-natal adequado para que tais possíveis intercorrências durante a gestação sejam manejadas e não evoluam para desfechos desfavoráveis para a mãe e para o feto.