Intervenções em crianças com Transtorno Do Espectro Autista (TEA): Revisão de literatura

Autores

  • Maria Clara de Paula Caetano
  • Giovanna Lopes do Espírito Santo
  • Geovana Fernandes Andrade
  • André Brasil Cardoso de Godoy
  • Gabriella Mendonça Leão de Oliveira
  • Igor Pinheiro Lima
  • Juliana Yasmim Mendonça Leão de Oliveira
  • Marina Fernandes Gonzales Molinari
  • Júlia Souza Fideles
  • Morgana Massaroli
  • Jiulia Horrana Alves Vieira
  • Isabelly Mayenny Silva Pereira
  • João Cláudio Kechichian Santana
  • Aline Cristina Duarte
  • Taísa Fortes Santos Franklin

Palavras-chave:

Autismo, Intervenção, Análise do Comportamento, Intervenções de Desenvolvimento, Tratamento

Resumo

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio neurológico que afeta a comunicação social e o comportamento, com prevalência global de cerca de 1% da população, sendo mais comum em meninos. Intervenções precoces, como a terapia comportamental intensiva e abordagens menos intensivas, variam por país e têm eficácia incerta; terapias psicossociais e comportamentais, assim como intervenções médicas, mostram resultados variados. A eficácia das intervenções é influenciada pela metodologia de medição e pelo contexto. Assim, com o crescente corpo de literatura sobre o transtorno do espectro autista e suas intervenções, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre as intervenções e seus impactos no TEA. Nesta revisão foi identificado que embora as intervenções para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) mostram avanços, a qualidade dos estudos e a avaliação de efeitos negativos ainda são insatisfatórias. Intervenções baseadas em ABA têm impacto positivo em habilidades intelectuais e comportamentais, mas com limitações em linguagem e gravidade dos sintomas. A Terapia Cognitivo-Comportamental e o Modelo de Denver melhoram o funcionamento social, e a acupuntura e a musicoterapia apresentam benefícios, embora com evidências menos robustas. Medicamentos como risperidona e aripiprazol são eficazes para desregulação emocional, mas devem ser usados em um plano de tratamento multimodal. A necessidade de mais ensaios rigorosos e avaliação independente é crucial para validar essas intervenções.

Downloads

Publicado

2024-08-13

Edição

Seção

Articles