Novas abordagens no manejo da rosácea

Autores

  • Mateus Manzan
  • Anna Clara de Jesus Oliveira
  • Clara Bensemann Gontijo Pereira
  • Eduarda Pereira Rodrigues Figueiredo
  • Jhefferson de Araujo Oliveira
  • Lara Vitória de Paula Oliveira
  • Luiza Bitarães Amorim
  • Luiza Bensemann Gontijo Pereira
  • Giulia de Jesus Marcolino

Palavras-chave:

Antibióticos, Dermatopatia, Metronidazol, Rosácea, Terapia a Laser

Resumo

Introdução: A rosácea é uma doença dermatológica crônica, caracterizada por eritema facial, telangiectasia e pápulas inflamatórias, que afeta principalmente indivíduos de pele clara. O manejo dessa condição evoluiu significativamente, com a introdução de novos tratamentos e abordagens terapêuticas. Objetivo: O objetivo deste estudo é comparar a eficácia e a segurança das principais terapias disponíveis, incluindo antibióticos orais em doses subantibióticas, terapias tópicas com ácido azelaico (AA) e metronidazol em gel, além de tratamentos com laser. Metodologia: Foi conduzida uma revisão integrativa de literatura utilizando as bases de dados PubMed, com artigos selecionados dos últimos cinco anos (2019-2024). A pesquisa focou em ensaios clínicos, revisões sistemáticas e metanálises que abordassem as terapias mencionadas. Resultados e Discussão: Os resultados apontam que o uso de doxiciclina em doses subantibióticas mostrou-se eficaz na redução da inflamação a longo prazo, com menor incidência de efeitos adversos em comparação às doses plenas. A terapia tópica com ácido azelaico demonstrou eficácia semelhante à do metronidazol em gel, sendo ambas opções seguras para o tratamento de rosácea leve a moderada. Por outro lado, as tecnologias a laser, como a luz intensa pulsada, destacaram-se por sua capacidade de tratar o eritema e as telangiectasias de forma eficaz. Conclusão: A combinação de terapias pode oferecer melhores resultados, com a doxiciclina em doses subantibióticas e o metronidazol em gel sendo mais indicados para casos inflamatórios, enquanto o laser oferece vantagens no manejo do eritema e das telangiectasias.

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Publicado

2024-09-02

Edição

Seção

Articles