Reabilitação funcional de crianças com Paralisia Braquial Obstétrica através da terapia de contenção e indução de movimento
Palavras-chave:
Neuropatias do Plexo Braquial Neonatal, Traumatismos do Nascimento, Plasticidade NeuronalResumo
A Paralisia Braquial Obstétrica (PBO) ocorre devido a lesões nos nervos periféricos superiores durante o parto, afetando principalmente o membro superior direito das crianças e causando fraqueza muscular e limitação de movimento. A terapia de contenção e indução de movimento (TCIM) é uma intervenção promissora para melhorar a função motora dessas crianças, destacando a importância de iniciar a fisioterapia precocemente. Avaliar o impacto da TCIM na recuperação funcional e na qualidade de vida de crianças com PBO. Uma revisão integrativa de literatura foi conduzida, incluindo 20 artigos dos últimos 10 anos, obtidos em bases como LILACS, SciELO, PubMed, BVS e Google Scholar. Os estudos selecionados abordavam a eficácia da TCIM em crianças com PBO, com critérios rigorosos de inclusão e exclusão para garantir a relevância e a qualidade das evidências. A TCIM, fundamentada na neuroplasticidade, mostrou melhorias na função motora e amplitude de movimento em crianças com PBO. Estudos recentes evidenciaram uma recuperação funcional significativa e melhorias na qualidade de vida com a TCIM. Outras abordagens, como a terapia de realidade virtual e a terapia de espelho, também apresentaram resultados positivos. A reabilitação precoce foi enfatizada como crucial para evitar complicações e promover a independência funcional. A TCIM é eficaz na reabilitação de crianças com PBO, melhorando a função motora e a qualidade de vida. A fisioterapia precoce e contínua é fundamental para a recuperação funcional, e futuras pesquisas são necessárias para aperfeiçoar os protocolos terapêuticos e maximizar os benefícios clínicos.
