ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA “AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO”, DE ÉMILE DURKHEIM
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv15n4-001Palavras-chave:
Fato social, Método sociológico, Émile Durkheim, Prenoções, Coerção socialResumo
Este artigo analisa os fundamentos teóricos e metodológicos da obra As Regras do Método Sociológico, de Émile Durkheim, com foco no conceito de fato social e nas diretrizes propostas pelo autor para sua observação científica. A pesquisa parte da necessidade de compreender como Durkheim consolidou a Sociologia como uma ciência distinta, ao propor que os fenômenos sociais sejam tratados com o mesmo rigor das ciências naturais. O objetivo central é identificar as contribuições e limitações do pensamento durkheimiano para a construção de um método sociológico baseado na objetividade e na superação das ideias pré-concebidas. A metodologia adotada é de natureza qualitativa, por meio de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem exploratória e interpretativa, voltada à leitura crítica da obra do autor. O estudo permitiu observar que, ao definir o fato social como uma realidade exterior e coercitiva, Durkheim delimitou um campo específico de análise, orientado pela neutralidade e pela observação empírica. Conclui-se que, embora sua abordagem apresente limites relacionados à rigidez conceitual e à idealização da neutralidade científica, ela representa uma base fundamental para o desenvolvimento da Sociologia como ciência autônoma e sistemática. Recomenda-se o aprofundamento do tema em diálogo com outras correntes sociológicas.
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