APATHEIA E TRANSGRESSÃO NAS ARTES VISUAIS: IMPLICAÇÕES CULTURAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv15n2-006Palavras-chave:
Arte, Transgressão, Apatheia, Visualidade, CulturaResumo
O conceito de transgressão, referente à desobediência à lei, foi se estendendo gradativamente até incluir todos os tipos de desvio de comportamentos corretos ou aceitos comunitariamente; com o tempo, expandiu-se como qualquer quebra de limites individuais ou coletivos, Na verdade, etimologicamente, transgredir significa "ir além", "passar", embora deva ser estabelecido que suas conotações sempre foram negativas: ilegal, proibido e licencioso. (Júlio, 2003). Dentro das implicações da transgressão existem quatro sentidos primordiais: negação de verdades concebidas como doutrinas; violação de crenças, condições ou situações censuradas ou rotuladas, como tabus; ofensas contra pessoas, seja contra elas fisicamente, sua propriedade ou seu engajamento, e exclusão de limites físicos ou conceituais; Dentro deste último, existem condições anárquicas, não tanto no sentido político quanto na condição de atitudes desconcertantes ou incoerentes. Paul Valéry, em seu texto sobre os princípios da anarquia, fala da pequenez que um indivíduo pode alcançar ao se autodestruir como pessoa sob a pressão de se unir e se vincular às necessidades, convenções e obrigações da sociedade, gerando para si efeitos de hipocrisia, estupidez e rapina em torno das demonstrações limitadas de aceitação do pensamento e expressão da sensibilidade.
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