Fortalezas e fragilidades nas práticas de amamentação exclusiva durante a pandemia
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv14n5-019Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Desmame Precoce, Covid-19Resumo
Introdução: a incidência da COVID-19 tem exercido repercussões substanciais sobre as práticas de lactação materna. Objetivo: investigar as fortalezas e fragilidades nas práticas de amamentação exclusiva durante a pandemia da covid -19. Metodologia: análise qualitativa por meio de inteligência artificial da amostra (n=7) de artigos submetidos a mapeamento sistemático. Resultados: a partir da análise de conteúdo realizada com auxílio do ChatGPT4 e análise humana foram criadas três categorias temáticas, a saber: 1 - Impacto da pandemia nas práticas de amamentação; 2 - Relactação: uma prática interventiva eficaz; 3 - Desafios e impactos nos bancos de leite humano. Discussões: a pandemia de COVID-19 teve um impacto adverso nas práticas de aleitamento materno, aumentando o risco de desmame precoce e de introdução antecipada de alimentos complementares. No entanto, a necessidade de trabalhar fora de casa durante o período pandêmico emergiu como um fator que ampliou o risco de interrupção do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. Conclusões: o contexto da COVID-19 trouxe consigo desafios sem precedentes, mas também oportunidades para o reforço e o aperfeiçoamento das práticas de aleitamento materno e dos sistemas de apoio a ele relacionados. Há uma necessidade urgente de desenvolvimento de estratégias de comunicação eficazes, políticas públicas bem fundamentadas e terapias inovadoras que apoiem a díade mãe-bebê, especialmente em cenários pandêmicos. O momento é propício para investir em pesquisa e recursos que permitam um entendimento mais profundo dessas dinâmicas complexas, com o objetivo último de preservar e promover a saúde materno-infantil em tempos de incerteza global.
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