O pensamento aristotélico e a filosofia como modo de vida
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv14n4-012Palavras-chave:
Excelência, Felicidade, Filosofia, Vida ContemplativaResumo
O objetivo do manuscrito é discutir a relação entre o pensamento aristotélico e a compreensão da filosofia como modo de vida. A partir de um estudo bibliográfico, o texto destaca a distinção que Aristóteles faz entre a felicidade que pode ser encontrada na vida política, ou ativa, e a felicidade filosófica, associada à "theoría" – a vida contemplativa dedicada ao intelecto. O Filósofo defende que a felicidade verdadeira é alcançada através da excelência do caráter e do intelecto, e que a vida contemplativa é a que mais se aproxima dessa perfeição. No entanto, Aristóteles reconhece que a vida prática, com suas exigências éticas e políticas, também é essencial para o bem comum. Em Aristóteles, a filosofia como modo de vida é um convite à participação na vida boa. Uma participação ativa, fundada no ideal da busca pela construção de uma vida virtuosa a partir do desenvolvimento da excelência moral, pela sensatez. Mas é também e, sobretudo, procurar dentro dos limites do que é humano partilhar do ideal de vida contemplativa, da busca do conhecimento e da sabedoria. Essa virtude intelectual consiste mais na busca que na obtenção da excelência propriamente, pois esta seria uma qualidade desenvolvida plenamente somente em Deus.
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