Um livro de horas (2007): A poesia de Emily Dickinson por Angela-Lago
DOI:
https://doi.org/10.56238/rcsv14n4-003Palavras-chave:
Emily Dickinson, Poesia Norte-Americana, Literatura de Língua Inglesa, Angela-Lago, TraduçãoResumo
Este artigo tem como objetivo analisar Um livro de horas (2007), seleção de poemas de Emily Dickinson (1830-1886) pela escritora e ilustradora brasileira Angela-Lago (1945-2017). A análise empreendida procura observar e analisar as formas e os temas dos poemas (Candido, 2006) em língua inglesa, levando em consideração a tradução e os paratextos. No que concerne às formas, são considerados os apontamentos de Goldstein (1988) em relação aos aspectos rítmico e lexical dos poemas, assim como os níveis sintático e semântico, o que possibilitará uma análise tanto dos textos de origem quanto das traduções que constituem novos textos a partir de uma tradução contextual que preserva a função poética. Não se visa, contudo, impor a teoria sobre a poesia, mas, ao contrário, a partir dela iluminar o estudo. Dickinson, poeta norte-americana do século XIX, é ainda uma voz proeminente que ecoa no século XXI, o que justifica não só a decisão de Angela-Lago pela seleção e tradução dos poemas, como também a presente análise. Procura-se, assim, apontar possibilidades de leitura dos poemas, convidando o leitor brasileiro a conhecer a escritora inglesa nessa versão bilíngue que, junto aos poemas de partida, traz traduções livres que constituem recriações poéticas acompanhadas de ilustrações marcadas por flores que, em diferentes cores e formatos, simbolizam a efemeridade e, ao mesmo tempo, a passagem da vida por diferentes estados e experiências.
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