GAMIFICAÇÃO E ATIVISMO DOCENTE: TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E VOZES QUE TRANSFORMAM
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n3-020Palavras-chave:
Autonomia, Tecnológico, Educacional, Híbrido, ConhecimentoResumo
Este artigo revisa questões que examinam o conceito conhecido como "Alpha engendering", cuja principal característica é a valorização da autonomia tecnológica no contexto educacional contemporâneo. A abordagem se baseia em práticas pedagógicas dinâmicas que conciliam a valorização do coletivo com o respeito à individualidade, promovendo um processo educacional ágil e inovador, com potencial para se destacar historicamente. A gamificação é entendida como um recurso promissor – quase um "salvador" – no enfrentamento dos desafios impostos pela educação a distância. A prática pedagógica é analisada a partir da incorporação de elementos lúdicos, como os jogos digitais, que estimulam o pensamento crítico, favorecem o desenvolvimento cognitivo e reposicionam o aluno como protagonista do seu processo de aprendizagem, ou seja, como autor do conhecimento. O artigo, além da gamificação, aborda o uso de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, o ensino híbrido e a sala de aula invertida (ou flipped classroom), que rompem com modelos tradicionais de ensino e buscam maior engajamento dos alunos. Discute-se também o e-learning, modalidade de ensino mediada por tecnologias digitais e redes sociais, que amplia as possibilidades de acesso ao conhecimento, mas que também revela contradições, como a falsa sensação de equilíbrio promovida pelas plataformas digitais, ao mesmo tempo em que acentua as desigualdades sociais. O artigo se baseia em revisão bibliográfica e entrevista publicada com o professor Nelson Pretto, reconhecido pela defesa de uma educação crítica, militante e transformadora. Analisamos a ênfase do autor no papel da digitalização no processo educacional, com foco na importância da democratização da comunicação, no uso de softwares livres no ambiente escolar e na discussão sobre a propriedade da internet, muitas vezes concentrada nas mãos de grandes corporações. O artigo propõe uma reflexão profunda sobre os caminhos da educação na era digital, considerando tanto as potencialidades quanto os riscos das tecnologias, especialmente no que se refere à autonomia, à inclusão e à justiça social no ambiente educacional.
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