COMPARAÇÃO ENTRE OSTEOSSÍNTESE TRADICIONAL E COM PLACAS BLOQUEADAS EM FRATURAS LONGAS DE ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n3-013Palavras-chave:
Biomecânica veterinária, Cirurgia ortopédica, Consolidação óssea, Estabilidade angular, Técnicas minimamente invasivasResumo
Objetivo: Comparar a eficácia biomecânica e clínica da osteossíntese tradicional com placas DCP e da osteossíntese com placas bloqueadas no tratamento de fraturas longas em cães de pequeno porte, destacando vantagens, limitações e aplicações práticas. As fraturas diafisárias em pequenos animais representam um desafio clínico, exigindo técnicas que proporcionem estabilidade e respeitem a biologia óssea. Esta revisão de literatura analisou estudos experimentais e clínicos que compararam implantes tradicionais de compressão dinâmica (DCP) com placas bloqueadas, incluindo o sistema S.P.S. Free-Block e hastes intramedulares bloqueadas. A literatura demonstra que placas DCP exigem compressão direta osso-implante, sendo eficazes em fraturas simples, mas com maior risco de interferência vascular e falhas quando mal aplicadas. Já as placas bloqueadas permitem menor agressividade cirúrgica, preservação do periósteo e estabilidade angular, com resultados biomecânicos equivalentes ou superiores. A versatilidade desses sistemas, confirmada por estudos como Agurto Merino (2011) e Dias (2009), reforça sua aplicabilidade clínica. Conclui-se, portanto, que, embora ambas as técnicas tenham seu valor, os implantes bloqueados oferecem maior segurança mecânica e biológica, especialmente em fraturas instáveis, metafisárias ou em ossos frágeis.
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