MASTECTOMIA RADICAL VERSUS PARCIAL EM GATAS COM NEOPLASIA MAMÁRIA: QUAL ABORDAGEM OFERECE MELHOR PROGNÓSTICO?
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n2-014Palavras-chave:
Prognóstico pós-operatório, Recorrência tumoral felina, Sobrevida livre de doença, Tratamento cirúrgico, Terapias adjuvantesResumo
Objetivo: Comparar a eficácia da mastectomia radical e parcial em gatas com neoplasia mamária, analisando o prognóstico, a recorrência tumoral e o período sem doença, com base em informações clínicas e histopatológicas. As neoplasias mamárias em gatas representam a terceira forma mais comum de tumor em felinos, com alta taxa de malignidade (80% a 93%) e elevado potencial metastático. O tratamento cirúrgico é uma tática crucial para aumentar a sobrevida, sendo a mastectomia radical sugerida para situações mais agressivas, enquanto a parcial é recomendada para tumores pequenos e não invasivos. Este estudo conduziu uma revisão bibliográfica de trabalhos publicados entre 1983 e 2019, escolhendo artigos que forneceram dados clínicos e estatísticos comparativos das duas técnicas. Os achados indicaram que a mastectomia radical promove um controle mais eficaz da doença e uma sobrevida mais longa, ao passo que a parcial, apesar de menos invasiva, está ligada a taxas mais elevadas de reincidência tumoral. A junção de procedimentos cirúrgicos com terapias complementares, como a quimioterapia, demonstrou ser importante para aprimorar o prognóstico. Portanto, conclui-se que a seleção da técnica cirúrgica deve levar em conta o estágio do tumor, a existência de metástases e o estado clínico do paciente.
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