MANEJO DA VIA AÉREA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: INDICAÇÕES, TÉCNICAS, ESTRATÉGIAS E DESAFIOS

Autores

  • Geovanna Araújo Maciel
  • Ana Carolina Beltrami
  • Suzana Mateus Alexandrino de Brito
  • Anna Claudia Espelho de Almeida
  • Paloma do Nascimento Ribeiro
  • Adriana Vieira Alvarenga
  • Lucas Henrique dos Reis Godoi
  • Maria Luiza Moura Sousa Silva
  • Iago Santos Souza
  • Emilly Fernanda de Souza Marques
  • Flávia Baptista Meneguetti
  • Sara Evelyn Silva Macedo
  • Paulo Henrique Coimbra de Oliveira
  • Manuela de Souza Vial
  • Pedro Henrique Costa de Castro
  • Fernanda Nathália Sousa Santana
  • Maria Fernanda Braga de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.56238/isevmjv4n2-004

Palavras-chave:

Via Aérea, Emergência, Indicações, Estratégias, Desafios

Resumo

A insuficiência respiratória ocorre quando o sistema respiratório não é capaz de suprir as demandas de oxigênio do organismo. Ou seja, oxigênio é insuficiente ou não é eliminado CO₂ adequadamente, assim se acumulando na corrente sanguinea. É classificada em dois principais tipos: tipo I (hipoxêmica), caracterizada por PaO₂ abaixo de 60 mmHg, e tipo II (hipercápnica), com PaCO₂ acima de 50 mmHg. O tipo I resulta de alterações na oxigenação (como SDRA ou pneumonia), enquanto o tipo II está relacionado à hipoventilação (como em intoxicações ou doenças neuromusculares). O manejo eficaz da insuficiência respiratória exige a priorização da via aérea. Métodos básicos, como cânula nasal e máscaras de oxigênio, atendem situações leves a moderadas, enquanto dispositivos avançados, como intubação orotraqueal, são indispensáveis para casos graves e críticos. A intubação, padrão-ouro em insuficiência respiratória aguda grave com rebaixamento de nível de consciência, pois protege a via aérea, melhora a ventilação e permite administração de medicamentos. Manobras como Head-Tilt, Jaw-Thrust e dispositivos como a cânula de Guedel são essenciais para manter a via aérea pérvia em emergências. Técnicas avançadas, como cricotireoidotomia, são utilizadas em situações extremas. A preparação da equipe e do material, incluindo checklist de equipamentos, é vital. Desafios para manter a oxigenação, ventilação e via aere pérvia incluem, o reconhecimento de via aérea difícil, limitação de recursos e complicações como aspiração ou trauma. A capacitação contínua da equipe e avanços tecnológicos, como videolaringoscópios, têm melhorado os desfechos. Em emergências, o manejo adequado da via aérea, adaptado à situação clínica, é crucial para estabilizar o paciente, prevenir desfechos desfavoráveis e garantir a eficácia da oxigenação e ventilação.

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Publicado

2025-03-10

Como Citar

Maciel, G. A., Beltrami, A. C., de Brito, S. M. A., de Almeida, A. C. E., Ribeiro, P. do N., Alvarenga, A. V., Godoi, L. H. dos R., Silva, M. L. M. S., Souza , I. S., Marques, E. F. de S., Meneguetti, F. B., Macedo, S. E. S., de Oliveira, P. H. C., Vial, M. de S., de Castro, P. H. C., Santana, F. N. S., & de Andrade, M. F. B. (2025). MANEJO DA VIA AÉREA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: INDICAÇÕES, TÉCNICAS, ESTRATÉGIAS E DESAFIOS. International Seven Journal of Multidisciplinary, 4(2), 204–216. https://doi.org/10.56238/isevmjv4n2-004

Edição

Seção

Articles