USO DE CÉLULAS-TRONCO NA REABILITAÇÃO DE CÃES COM DISPLASIA COXOFEMORAL – UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv4n1-012Palavras-chave:
Articulação Coxofemoral, Cães Domésticos, Regeneração Tecidual, Terapia Celular, Tratamento InovadorResumo
Objetivo: Analisar o potencial terapêutico das células-tronco no tratamento de cães com displasia coxofemoral, bem como comparar com outras terapias tradicionais. A displasia coxofemoral é uma doença multifatorial, comum em cães de raças de médio e grande porte, caracterizada por incongruência articular entre o acetábulo e a cabeça femoral, resultando em instabilidade e osteoartrite progressiva. Fatores genéticos e ambientais, tais como o peso corporal, a dieta e a prática de exercícios físicos, têm um papel fundamental no avanço da doença, podendo afetar diretamente a gravidade dos sintomas clínicos. A avaliação clínica, juntamente com os exames radiográficos e a análise do líquido sinovial, são essenciais para um diagnóstico mais exato das alterações articulares. A terapia convencional envolve principalmente o uso de anti-inflamatórios, fisioterapia e suplementos alimentares. Em casos mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para recuperar a função articular. Porém, nas últimas décadas, a terapia com células-tronco vem ganhando destaque, apresentando-se como uma opção promissora no manejo da displasia coxofemoral, porém só foi regulamentada no Brasil em 2020. Esta estratégia promove a recuperação da cartilagem e a modulação da resposta inflamatória, levando à redução da dor e ao aumento da mobilidade dos animais. O tratamento tradicional, ainda, é essencial, pois a terapêutica com células-troncos tem uma exigência de padronização e um alto custo, o que limita a sua utilização em larga escala, mas é promissor o seu uso, embora um desafio bastante significativo.
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