Sífilis gestacional: uma análise socioeconômica do aumento das taxas no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv3n2-035Palavras-chave:
Sífilis gestacional, Brasil, Pré-natal, Fatores socioeconômicos.Resumo
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) conhecida desde o século XV. Essa patologia, que tem como agente etiológico o Treponema Pallidum, pode ser classificada em: adquirida, gestacional ou congênita, uma vez que a transmissibilidade pode ser via sexual ou vertical, da mãe para o feto. Nos últimos anos, a sífilis gestacional teve um aumento progressivo e considerável no número de casos detectados no Brasil. Dessa forma, sabendo que essa doença põe em risco a vida não só da gestante, mas a do feto que pode adquirir a infecção via transplacentária, é de extrema importância entender os fatores envolvidos no acréscimo do número de casos detectados de sífilis gestacional, sendo este o objetivo principal desta pesquisa. Na ótica socioeconômica, o artigo discute a correlação dos aumentos dos casos com os fatores de desigualdade social nas áreas do Brasil, entendendo como as particularidades de cada região se espelha na gestão da saúde, a partir da incidência da doença. Como metodologia, prevemos a realização de uma revisão bibliográfica com base em livros e artigos científicos catalogados publicados em bases de dados indexadas on-line, como a Scientific Library Online (SciElo) e Pubmed. Além disso, também será realizada uma análise dos dados na plataforma DATASUS, também do Censo de 2010. Como resultados esperados, acreditamos que o aumento na taxa de sífilis gestacional está intimamente relacionado com fatores socioeconômicos e acesso a um pré-natal adequado.