O efeito da potencialização pós ativação no sprint em nado livre
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevmjv1n2-001Palavras-chave:
Potencial pós ativação, tiro, nado livre.Resumo
A Potencialização Pós Ativação (PPA) é definida como um aprimoramento agudo da função muscular após estimulação. Diferentes variáveis de protocolos de PPA podem afetar o desempenho, como a duração, o tipo de estímulo, o nível de treinamento dos indivíduos e o tempo de intervalo entre a atividade condicionante e a atividade específica. Na modalidade esportiva Natação é recorrente o debate entre os tipos de aquecimentos que poderiam beneficiar mais os praticantes. A partir disso, surgiu o interesse em compreender mais a relação entre a atividade pré sprint e a performance no mesmo, o objetivo do presente estudo foi identificar o efeito da PPA aquática e terrestre no desempenho do sprint realizado em nado livre. A amostra foi composta por 19 indivíduos de ambos os sexos, praticantes de Natação há, no mínimo, um ano. Profissionais da área de Educação Física consentiram os testes com os três protocolos intitulados “Controle”, “PPA aquático” e o “PPA terrestre”, eles aconteceram em dias diferentes, com intervalo e entrada alternada. Os pesquisadores analisaram os dados e, na comparação desses três protocolos, foi observado que 68% da amostra teve o melhor tempo do sprint no protocolo “Controle”, sem as potencializações pós ativações. Apenas seis participantes melhoraram o tempo em relação ao “Controle”, porém é um indício de que a PPA é capaz de potencializar o desempenho dependendo da metodologia aplicada. Ao analisar apenas os dois protocolos de PPA, foi verificado que 12 dos 19 participantes tiveram o melhor tempo no sprint após a PPA aquática, e apenas sete pessoas após a PPA terrestre. Sendo assim, foi possível compreender que a PPA aquática teve resultados mais satisfatórios em relação ao outro protocolo de potencialização e essa conclusão ocorreu independentemente do sexo.
DOI: 10.56238/isevmjv1n2-001