Resumen
O artigo analisa os fundamentos históricos, estruturais e simbólicos da exclusão racial no Brasil, com foco nos mecanismos de estigmatização e dominação simbólica que incidem sobre a população negra. A pesquisa parte da premissa de que o racismo estrutural se sustenta não apenas em desigualdades materiais, mas também em dispositivos discursivos e institucionais que naturalizam a inferioridade de determinados grupos. A partir de uma abordagem interdisciplinar, o estudo investiga como tais mecanismos afetam a construção da identidade negra, a distribuição do reconhecimento social e o acesso à cidadania plena. Os resultados apontam que o racismo opera tanto nas estruturas formais quanto nas práticas cotidianas, sendo fundamental compreender seus aspectos simbólicos para o enfrentamento das desigualdades raciais. O artigo contribui para o debate acadêmico e político sobre justiça racial, oferecendo subsídios teóricos para a formulação de ações afirmativas e políticas públicas mais eficazes.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.011-039