Resumo
Este estudo investiga as estratégias de autorregulação da aprendizagem adotadas pelos formadores estaduais de Rondônia durante o contexto da pandemia de COVID-19, entre março e dezembro de 2020. A pandemia impôs desafios significativos para o ensino, obrigando uma adaptação rápida ao ensino remoto. Utilizando a teoria social cognitiva de Bandura e os modelos de Zimmerman e Pintrich, a pesquisa busca compreender como os formadores gerenciaram seus processos de aprendizagem e adaptação ao novo cenário. A metodologia adotada foi qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas e análise documental dos materiais pedagógicos utilizados pelos formadores. Os resultados apontam que, para enfrentar as dificuldades impostas pela pandemia, os formadores adotaram estratégias cognitivas, metacognitivas e emocionais, como o uso de plataformas digitais, o planejamento rigoroso das atividades e a autorreflexão sobre suas práticas. A pesquisa também revela a importância da autorregulação não apenas para o sucesso do ensino remoto, mas também para a resiliência dos educadores diante de uma crise global. Este estudo contribui para a compreensão de como a autorregulação pode ser aplicada em contextos adversos, promovendo uma formação contínua mais eficaz e adaptável.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.011-037