Resumo
Introdução: O ambiente odontológico propicia inúmeros fatores ansiogênicos para o paciente, podendo possuir diversos fatores associados, como a idade e a origem cultural da criança, assim como o manejo do cirurgião-dentista e a ansiedade familiar. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o uso de escalas de ansiedade odontológicas aplicadas ao tratamento odontológico pediátrico e sua eficácia. Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS e PubMed utilizando os descritores “Ansiedade ao Tratamento Odontológico”, e “Odontopediatria” “Criança” e seus correspondentes em inglês e espanhol. Foram selecionados artigos compreendidos entre os anos de 2014 a 2024. Resultados: As escalas mais citadas pela literatura para a mensuração subjetiva da ansiedade infantil são, a RMS-PS, AES, VPT e FIS. Embora tenham sido encontradas divergências quanto a superioridade das mesmas, houve uma correlação positiva na validação da escala pictórica (RMS-PS), na mensuração da ansiedade pediátrica. Outro resultado encontrado, se refere a adaptação e tradução cultural para o português da escala Dental Anxiety Measure- (CEDAM), que obteve uma compreensão positiva em crianças brasileiras. Conclusão: O estudo mostrou elementos para a compreensão da ansiedade odontológica, no que diz respeito as escalas adaptadas ao paciente pediátrico, embora mais estudos sejam necessários, dada a subjetividade de compreensão e heterogenicidade das faixas etárias estudadas, para que assim, sejam aplicáveis ao ambiente do consultório odontológico, pelos cirurgiões-dentistas clínicos gerais e odontopediatras.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.007-001