O CONCEITO COMO REPRESENTAÇÃO DO REAL E “POSSÍVEL FORMALMENTE DE SI” APRESENTAÇÃO DE JOHN BOLER SOBRE AS RELAÇÕES DE PEIRCE E DUNS SCOTUS
Palavras-chave:
Pragmatismo, Charles Peirce, Duns Scotus, John F. Boler, Problema dos Universais, Realismo, RepresentaçãoResumo
“um ente real, possivelmente existente nos muitos indivíduos, na sua própria conhecibilidade virtual anterior ao ato do intelecto”
(DUNS SCOTUS) (In: Quaestiones VII q. 18, pp. 354-5, n. 58-65)
Este artigo foi apresentado no 23º Encontro Internacional de Pragmatismo, ocorrido na PUC-SP em outubro de 2024. De uma forma um pouco mais corajosa, e diria até atrevida, tentei refletir sobre o pensamento do Professor John F. Boler no que tange as relações que ele estabeleceu ao ler Charles Peirce a partir do pensamento de Duns Scotus. E nesta empreitada, a questão posta é – afinal de contas, a coisa real é pensada como sendo real? O conceito, enquanto representação é real em si e não no objeto? A resposta possível nesta pequena pesquisa é que, em Peirce encontra-se uma dada solução que Duns Scotus deu ao “problema dos universais[1]”
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.001-030
[1] O realismo escolástico derivado da reflexão sobre os universais em Scotus e a proposta ainda mais extremada de Peirce, permite-nos projetar uma realidade a partir do interior da comunidade, assim afirma J. Boler. Contudo, tendo em vista os mal entendidos que marcam a trajetória do pensamento de Peirce e a filosofia do pragmatismo em geral, [meu esforço envolverá a tarefa de pontuar alguns equívocos] é o que afirma PICH (2005) sobre o Prof. Boler.
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