RESPONSABILIDADE DO ESTADO PERIFÉRICO NA GLOBALIZAÇÃO VS EXCLUSÃO SOCIAL E SUSTENTABILIDADE: UM DESAFIO PARA O MÉXICO E A AMÉRICA LATINA NO SÉCULO ATUAL
Palavras-chave:
Estado globalizado, Inclusão social, Desenvolvimento econômico sustentável, Crescimento econômico desequilibrado, Externalidades socioeconômicas e ambientaisResumo
A maioria das economias periféricas (e emergentes), como o México e outros países da América Latina e algumas outras regiões periféricas ao redor do mundo, passaram, nas últimas quatro décadas, por problemas socioeconômicos, políticos e ambientais desencadeados não apenas por crises financeiras internacionais recorrentes nos mercados mundiais, mas também decorrentes de seus problemas sociais, econômicos e políticos estruturais de longa data, como desemprego, pobreza, desnutrição, marginalização, má distribuição de renda, corrupção e alguns fenômenos temporários inesperados, como a pandemia, que acarretaram e infligiram enormes custos sociais e econômicos sem precedentes tanto para as economias periféricas quanto para as desenvolvidas, juntamente com uma série de externalidades, produzindo custos sociais e ambientais em relação ao advento da globalização e da liberalização do comércio e o aumento concomitante do comércio internacional entre o México e o resto do mundo, particularmente entre o México e seus parceiros comerciais, sob o tratado UMSCA, a saber, Estados Unidos e Canadá.
Neste contexto, vale mencionar a falta de uma estratégia de longo prazo da maioria das economias periféricas para não negligenciar a responsabilidade de seus Estados de promover estratégias de longo prazo visando reduzir o padrão de crescimento historicamente desequilibrado que eles têm observado ao longo do tempo, como o desemprego crescente, a má distribuição de renda e, notoriamente, o manejo insustentável de seus recursos naturais, juntamente com outras externalidades.
Este artigo visa destacar o fato de que, no contexto global atual, fica evidente uma clara falta de comprometimento de longo prazo de seus Estados para implementar estratégias que visem equilibrar o bem-estar do crescimento econômico binômio sob uma estrutura sustentável na maioria das economias periféricas, entre múltiplos fatores e particularmente a presença e influência generalizadas de instituições hegemônicas internacionais como o Banco Mundial, o FMI nas principais economias, na América Latina e em outros lugares da periferia, o que prejudicou os esforços dos governos democráticos para mudar as atuais políticas orientadas para o neoliberalismo para maximizar estratégias de lucro a todo custo, que prejudicaram o bem-estar social e a sustentabilidade da população prevalecentes em toda a periferia por outra alternativa, uma estratégia mais socialmente inclusiva e orientada para a sustentabilidade. Uma comprometida em promover paralelamente o crescimento econômico e o bem-estar das pessoas em um país. Esse modelo prevalece atualmente em algumas economias socialmente inclusivas avançadas (países escandinavos, Suíça, Canadá, etc.), em comparação com a situação enfrentada pela maioria das economias periféricas, como na América Latina, incluindo o México, durante as últimas décadas. O ponto principal deste artigo é revelar alguns fatores e circunstâncias subjacentes que impediram uma reorientação das estratégias neoliberais predominantes em economias periféricas, a saber, aqueles fatores socioeconômicos e circunstâncias políticas sob as quais uma economia emergente como o México está atualmente implementando com sucesso uma estratégia socialmente inclusiva e sustentável longe do chamado Consenso de Washington, vid, Hurt, Stephen R. (27 de maio de 2020).
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