Resumo
O texto explora a relação entre Economia Criativa, arte e moda como potenciais catalisadores de desenvolvimento econômico, social e cultural. A Economia Criativa, surgida na Austrália e difundida no Brasil, valoriza o “saber fazer”, unindo criatividade, cultura e sustentabilidade. No Brasil, essa economia representa 2,84% do PIB, com crescimento anual de 6,13%, e possui grande potencial para ampliar exportações criativas. O artesanato e o design de moda, subsetores nucleares da Economia Criativa, destacam-se por agregar valores culturais e sociais a produtos, promovendo inclusão e sustentabilidade. A moda autoral e o artesanato resgatam técnicas tradicionais, integrando identidade cultural e inovação tecnológica. A Economia Criativa enfrenta os desafios impostos pela globalização, oferecendo alternativas de mercado que priorizam valores intangíveis, como criatividade e patrimônio cultural. Conclui-se que o fortalecimento da interação entre arte e moda, com suporte do poder público, pode gerar emprego e renda, consolidando a Economia Criativa como um modelo de resistência e inclusão em um mercado dominado pelo consumismo.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-137