Resumo
Os conflitos na Faixa de Gaza e no Sudão geram profundos impactos psicossociais e estruturais nas populações locais. Em Gaza, anos de violência, bloqueios e operações militares resultam em traumas coletivos, ansiedade e desintegração social, especialmente entre crianças e jovens, que crescem em um ambiente de insegurança e privação. No Sudão, os conflitos, como os de Darfur e do Sudão do Sul, têm raízes em divisões étnicas, políticas e econômicas, agravadas por práticas neocoloniais, que levam ao deslocamento forçado, fome, destruição de infraestrutura e marginalização, perpetuando ciclos de pobreza e violência. Em ambas as regiões, a violência estrutural e o neocolonialismo dificultam o desenvolvimento humano e a estabilidade. A análise do documentário Gaza (2019) revela os impactos psicológicos e sociais da guerra, destacando a resiliência e as estratégias de sobrevivência dos habitantes, enquanto o livro Eu sou Malala (2013) oferece reflexões sobre resistência contra opressões, direito à educação e empoderamento em contextos de conflito. Esses elementos evidenciam como as práticas neocoloniais perpetuam desigualdades, traumas coletivos e instabilidade sociopolítica. A análise utiliza abordagens quantitativas e qualitativas para compreender a complexidade dos dados, mostrando que os conflitos não apenas desestruturam sociedades, mas também demonstram a resiliência humana e a necessidade de ações globais para promover paz e justiça. Assim, a narrativa expõe a importância de enfrentar as raízes das desigualdades para mitigar os impactos desses conflitos.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-058