Resumo
Este artigo analisa a evolução do tratamento de queimaduras, com foco em enxertos de pele e suas alternativas terapêuticas. As queimaduras, que podem ser causadas por calor, produtos químicos ou eletricidade, geram danos significativos à pele e aos tecidos subjacentes, frequentemente necessitando de intervenções cirúrgicas como o enxerto de pele para promover a cicatrização e prevenir complicações. A pesquisa aponta que os enxertos autólogos e aloenxertos melhoram a recuperação, com destaque para o uso da pele da Tilápia-do-Nilo como uma alternativa promissora em queimaduras superficiais. Além disso, o estudo aborda o impacto das queimaduras na sensibilidade cutânea e na qualidade de vida dos pacientes. O artigo também explora inovações como matrizes de regeneração dérmica (MRD) e o uso de curativos biológicos, visando reduzir custos e melhorar os resultados terapêuticos. A revisão sistemática, baseada em estudos publicados entre 2019 e 2023, fornece uma visão abrangente das práticas clínicas atuais, identificando fatores que influenciam o sucesso dos enxertos e as possíveis complicações. Conclui-se que o tratamento das queimaduras deve ser holístico, integrando cuidados clínicos e psicológicos para garantir uma recuperação eficaz e satisfatória.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-043