Resumo
Este artigo inicialmente publicado na revista Contribuciones a Las Ciencias Sociales, aborda a inclusão escolar sob a ótica da Teoria Histórico-Cultural de Lev Vygotsky, em busca de oferecer subsídios teóricos para a compreensão da relação entre aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem ao relacionar as interlocuções com uma prática pedagógica na escola pública capixaba. Destaca a Conferência Mundial de Educação para Todos, que defende a inclusão escolar, e as medidas legais, como a Lei nº 10.436/02, que objetiva garantir a todos o acesso e participação escolar. A pesquisa, realizada através da metodologia participativa, relata a experiência com uma estudante surda e sua turma multisseirada, em uma escola de assentamento, localizada no estado do Espírito Santo, Brasil. Evidencia a importância do trabalho colaborativo entre professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE), do ensino regular e intérprete de Libras para promover o desenvolvimento psíquico dos estudantes em significar o cultural e o social. Reafirma a relevância da escola como espaço de aprendizado e mediação no processo de hominização.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.031-062